CONFLITOS ENTRE PAIS E FILHOS ADULTOS. COMO SUPERAR CRISES E MANTER UMA RELAÇÃO SAUDÁVEL?

Nem sempre a relação pais e filhos é sinônimo de amor, carinho, proximidade e respeito às diferenças. Seria essa uma relação IMPOSSÍVEL? Não. Mas acredito que ela seja POSSÍVEL, quando nos propomos a entender a nossa história familiar, principalmente a dos nossos pais, o impacto que essa vivência estabelece em nós, o que aprendemos com ela, e quais as consequências de se viver uma relação assim. A ausência de apoio, afeto e amor dos pais pode causar consequências emocionais desastrosas durante o desenvolvimento dos filhos, até mesmo na fase adulta.

"É triste um pai nunca dizer que ama um filho."*

É um tema tabu, complexo, e que muitas vezes vira segredo ou algo que não se pode pensar ou sentir com relação aos pais, pois a nossa cultura idealiza a relação pais e filhos como algo sagrado.

Mas é preciso trazer à tona a existência desses conflitos e lidar com a imperfeição da humanidade.

Pais que não deram afeto, amor, que foram duros ou egoístas, pais "difíceis" de lidar, que não escutaram os anseios ou não deram apoio aos filhos, deixam marcas profundas nas histórias e no emocional de sua prole, contribuindo para a geração de sentimentos de abandono, desvalorização, solidão, insegurança, dificuldade de relacionamento, autoestima baixa.

A questão é que para os filhos que vivenciam essa relação conflituosa, há uma quebra de confiança sobre quem deveria estar ao lado apoiando e nutrindo afeto e amor, só que na realidade isso não aconteceu de maneira satisfatória.

É preciso acolher os sentimentos e legitimar a dor sofrida. Quando possível, ressignificar esse conflito, superando as crises e mantendo uma relação saudável.

Será que isso seria realizável? Sim.

👉Perceber os pais para além da função que exercem nos permite humanizá-los. Você já se deu conta que além deles serem pais eles também são humanos?

Os pais fazem aquilo que podem e conseguem fazer pelos seus filhos. Não são perfeitos. Devemos tirar os pais do pedestal da nossa vida e trazer para a realidade que eles não vão satisfazer as nossas expectativas (que são nossas) e lidar com os pais reais, aqueles que estão aí, que são o que são.

É preciso conviver com eles? Não.

Mas é preciso aceitá-los para que você possa seguir adiante. Guardar a mágoa representa que você está preso ao fato doloroso.

Aceitar os pais que você teve quer dizer que você respeita aquilo que puderam te dar e aceita a sua história que só começou através deles.

Dê uma boa olhada na história dos seus pais. Como eles lidaram com essa mágoa que você tem deles hoje? Será que eles sofreram algo parecido? Você consegue dar aquilo que você não recebeu?

A possibilidade de escolher e aprender sobre o que é melhor para nós e começar a nos dar aquilo que nos falta é o ponta pé inicial para o processo de mudança.

Fez sentido para você?

Compartilhe com alguém especial.

Se você tem interesse em aprofundar neste assunto, neste site você encontra material disponível e gratuito, bem como os serviços que disponibilizo para as pessoas que buscam solucionar seus conflitos emocionais e familiares.

Meu nome é Vanessa, sou psicoterapeuta de casais e indivíduos e minha missão é ajudar pessoas nesses casos e dizer que é possível sim, diminuir a dor e ter qualidade de vida e alívio emocional.