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O que temos feito com a gente neste fim de ano?

  • Foto do escritor: psicovanessadealmeida
    psicovanessadealmeida
  • 23 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Chegaram as épocas festivas. “Então é Natal, e o que você fez...” e paramos por aí.


Talvez, nos recusamos a continuar a escutar o restante dessa música que se torna quase insuportável, devido a essa frase (o que você fez?). Mas, vamos dar uma chance para o que vem depois? “O ano termina e NASCE OUTRA VEZ”.


Paralisados na primeira parte, entristecemos. Talvez, planos que não saíram do papel, o desconforto das festas em família (pois, esse tipo de comemoração não é boa para muita gente), a comparação com a grama do vizinho (esta sempre está mais verde que a nossa), a crítica severa sobre nós, sobre nossa performance, a perda de pessoas queridas.


Chega-se no fim de ano com uma sensação de estar exaurido, sem ter visto o tempo passar “onde eu estava nesse tempo todo?”, a preocupação com o futuro se torna um embrulho no estômago.


Pare e pense um pouco comigo: o que temos feito com a gente? Aonde essa cobrança toda pode nos levar?  Por que é tão difícil se conectar com o que foi POSSÍVEL de ser feito e se alegrar com aquilo que demos conta para daí, sim, pensarmos em como buscar alternativas diferentes para o próximo ano, cheinho de oportunidades (que não caem em nosso colo)?


Será que temos nos dado ultimatos e nos sacrificado com julgamentos a ponto de nos perder até mesmo daquilo que traçamos como metas?


As consequências dessas atitudes são visíveis em ansiedade, preocupações, distanciamento, esgotamento.


Será que ainda dá tempo de ESPERANÇAR? Sim, vamos colocar mais do que nunca esperança como verbo para ativar uma ação interna, emocional de maior compaixão, empatia com a gente mesmo. Será que podemos descansar e ficar em paz com essa atitude tão importante que também faz parte além do buscar, buscar, buscar?


Pois, não adianta buscar sem ânimo, sentido. Precisamos também do contentamento para subir um degrau de cada vez e nos admirar, aos poucos, o progresso que fazemos a cada dia e não focar apenas no alcance da meta, do resultado, do fim do processo, da ultrapassagem da dor.


A jornada, queridos, é linda no durante. E se não focarmos no presente desse processo, vamos ficando amargurados com diplomas de metas não realizadas e frustrados com a vida.

Ah, a vida! Essa é tão curta pra gente não saber sobre o que estamos fazendo da gente, não é?


Que possamos ter mais serenidade e compaixão por nós não só no próximo ano, mas todos os dias. Que possamos dar espaço para processar emoções nem sempre fáceis, mas que integram o nosso ser humano.


Um abraço apertado aí em vocês.

Boas festas!


Compartilhe essa reflexão.

Vanessa de Almeida

Psicóloga clínica e Psicoterapeuta de Casal e Indivíduos


 
 
 

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