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DEPRESSÃO E ENVELHECIMENTO

  • Foto do escritor: psicovanessadealmeida
    psicovanessadealmeida
  • 12 de nov. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 13 de nov. de 2021

A depressão está inserida dentro dos Transtornos de Humor, de acordo com a 4ª edição do DSM IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). É uma síndrome bastante frequente e pode causar diversos impactos na vida do indivíduo, incluindo sofrimento e prejuízos ao desempenho social, estando também como um dos principais fatores associados à ideação suicida.


Os aspectos gerais da depressão têm grande impacto na significância clínica na terceira idade. Diante disso, é fundamental estabelecer um diagnóstico preciso e um direcionamento terapêutico no tratamento da depressão em idosos. Nessa fase da vida, o diagnóstico de transtorno depressivo demanda maior cautela, por coincidir com sintomas de outras doenças como a demência. Os idosos deprimidos queixam-se mais de forma exacerbada pelo adoecimento físico e pelo alto índice de ansiedade.


Com essas queixas, vem uma falta de controle sobre o próprio estado emocional. As queixas de memória ruim são muito comuns em pessoas deprimidas. Entretanto, essa queixa de memória ruim, muitas vezes não é suficiente para o clínico suspeitar da depressão. Após os 60 anos, as dificuldades de memória e/ou cognitivas podem ser tão evidentes que chegam a levantar suspeita de um quadro demencial.


Uma das questões fundamentais ao se avaliar um paciente deprimido e, simultaneamente, com queixas cognitivas importantes, é saber se a depressão interfere na cognição e em que grau isso ocorre. Esta questão pode ser respondida através do exame neuropsicológico e da anamnese. Embora o prejuízo de memória seja evidente na depressão, isso não é a única alteração cognitiva observada. Nos idosos, também podem estar alteradas as seguintes funções cognitivas: atenção, velocidade de processamento de informações, a destreza e capacidade de formular hipóteses e modificá-las de acordo com ensaio-e-erro.


O psicólogo deve juntamente com outros profissionais da saúde (neurologistas, psiquiatras, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, etc), traçar um plano de trabalho de forma que estimule a família em dar apoio a este idoso, para que conheçam a dimensão subjetiva do mesmo, a problemática da saúde emocional, não se atendo apenas ao declínio físico.


Muito pouco se sabe em como o idoso percebe a si mesmo e o seu envelhecimento. Isso será apenas o primeiro passo para estabelecer uma atenção psicológica e rastrear os fatores materiais e sociais que determinam a angústia e a depressão que rodeiam o envelhecimento.

FONTE CONSULTADA: A depressão e o processo de envelhecimento. Ciência e Cognição, 2006.


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