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TRISTEZA X DEPRESSÃO - QUAL A DIFERENÇA?

  • Foto do escritor: psicovanessadealmeida
    psicovanessadealmeida
  • 13 de nov. de 2021
  • 2 min de leitura

O sujeito diante às suas vivencias humanas expressa o seu humor, emoções, sentimentos, afetos e paixões. Essas expressões demonstram como lidamos com essas vivências humanas, dá sentido à nossa existência e por isso são tão importantes para a vida psíquica.


A vida afetiva ocorre sempre em um contexto de relações do Eu com o mundo e com as pessoas, variando de um momento para o outro à medida que os eventos e as circunstâncias da vida se sucedem. (DALGALARRONDO, 2008, p. 159)


Quando falamos que uma pessoa está com sentimento de tristeza podemos perceber que a mesma apresenta-se com insatisfação ou infeliz com algum acontecimento ou desanimado e desesperançoso frente a algum fato. A tristeza está posta por que existe um fator (motivo) que a delimita, é intensa e menos reativa a estímulos passageiros.


Pode-se exemplificar quando a pessoa está elaborando o luto sem complicação pela perda de um ente querido. Esta se apresenta triste, mas com perspectivas existenciais, ou seja, sabe que a morte faz parte da vida e que a tristeza irá passar, chegando à aceitação da situação.


Estar triste diante um fator específico é saudável, é uma sinalização de que algo não vai bem. Viver e resignificar a situação que produziu a tristeza é importante, pois diante disso, haverá a mobilização de recursos afetivos, cognitivos e comportamentais para sair da mesma.


Já a depressão é considerada pela OMS como um problema prioritário de saúde pública e existem diversas subformas de manifestação desta.


Alguns sinais e sintomas da depressão são:


Ø Ambivalência afetiva (reações do indivíduo frente a eventos e vínculos são absolutamente dúbia, comportamentos literalmente opostos são manifestos ao mesmo tempo, como rir e chorar);

Ø Amorfismo afetivo (caracterizado pela incapacidade de modular as emoções e qualificá-las);

Ø Culpa exacerbada;

Ø Isolamento;

Ø Ideias autodestrutivas;

Ø Insônia;

Ø Prostração;

Ø Agitação psicomotora;

Ø Perturbações do apetite;

Ø Não percepção dos motivos que geram esse estado (com eleição de “bodes expiatórios” que se alternam rapidamente;

Ø Profundo estreitamento das perspectivas existenciais;

Ø Persistência dos sintomas descritos acima por mais de duas semanas.


Na depressão, a tristeza e o desânimo são claramente diferentes do habitual, o sujeito não acha graça em nada, perde o interesse ou o prazer pelas coisas, não há sentido na existência.


Diante as diversas subformas de apresentação da depressão é importante fazer o diagnóstico diferencial, para a definição adequada da melhor terapêutica a ser adotada.



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