Conflitos entre pais e filhos: o que está por trás das brigas e como mudar essa história
- psicovanessadealmeida

- 8 de ago.
- 2 min de leitura
É comum que pais e filhos passem por momentos de conflito ao longo da vida. Discussões frequentes, dificuldades de comunicação e sentimentos de mágoa ou frustração podem se tornar parte do cotidiano familiar e, com o tempo, gerar afastamento e sofrimento.
No entanto, esses conflitos não surgem do nada. Muitas vezes, eles estão ligados a padrões antigos e formas de se relacionar que foram aprendidas e repetidas sem que ninguém perceba.
Um dos grandes desafios está em entender que o comportamento de cada membro da família influencia e é influenciado pelo outro.
Quando os pais estão sobrecarregados, emocionalmente ausentes ou esperam dos filhos mais do que eles podem oferecer, é comum que as crianças ou adolescentes reajam com birra, agressividade, silêncio ou distanciamento.
Por outro lado, filhos que tentam agradar sempre, se anulam ou assumem responsabilidades que não deveriam, também estão mostrando que algo na relação precisa de atenção.
O problema não está apenas nas atitudes visíveis, como gritos, divergência de opiniões, afastamentos ou até mesmo demonstrações de afeto excessivas, mas na dificuldade de reconhecer e acolher as emoções por trás dessas atitudes.
Muitas vezes, sentimentos como medo, tristeza, vergonha ou solidão ficam escondidos sob comportamentos difíceis. Quando esses sentimentos não encontram espaço para serem expressos com segurança, os conflitos se intensificam.
É importante lembrar que todo pai e toda mãe já foram filhos. E muitas vezes repetem, mesmo sem querer, os modelos de criação que receberam. Esse ciclo só começa a mudar quando alguém na família decide olhar com mais cuidado para o que está acontecendo, sem apontar culpados, mas buscando compreender.
Como transformar essa relação?
É possível transformar essa relação quando os membros da família aprendem a se escutar de verdade, a validar os sentimentos uns dos outros e a flexibilizar os papéis que cada um ocupa, surgindo assim novas formas de convivência mais leves e respeitosas.
Se você sente que os conflitos familiares estão afetando o bem-estar emocional do seu lar, saiba que procurar ajuda psicológica é um gesto de cuidado, não só com os outros, mas também com você.
O processo terapêutico pode oferecer um espaço seguro para repensar relações, curar feridas antigas e fortalecer os vínculos afetivos com mais empatia, diálogo e presença.
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Vanessa de Almeida
Psicóloga clínica e Psicoterapeuta de Casal e Indivíduos
WhatsApp: (31) 99294 3850
Instagram: @psicologavanessadealmeida
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