Quando a Culpa e o Medo de Errar Viram Sofrimento: É Hora de Buscar Ajuda
- psicovanessadealmeida
- há 6 dias
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Muitas pessoas vivem presas a um sentimento de culpa que não tem explicação lógica. Mesmo sem terem feito nada de errado, carregam dentro de si uma sensação constante de que falharam de alguma forma — como se estivessem sempre devendo algo a alguém.
Esse tipo de culpa exagerada costuma vir acompanhada de um medo profundo: o medo de perder o controle, de machucar alguém, de dizer ou fazer algo que possa causar consequências irreparáveis.
Esse sofrimento não aparece de um dia para o outro. Ele se instala aos poucos, silenciosamente. E, com o tempo, vai afetando várias áreas da vida. No trabalho, a pessoa se cobra demais, revisa tudo inúmeras vezes e ainda assim sente que cometeu um erro imperdoável.
Nos relacionamentos, tem dificuldade em relaxar, pois teme dizer algo errado ou causar sofrimento às pessoas que ama. Até nas tarefas mais simples do dia a dia, surge o receio de causar algum mal, mesmo que isso nunca tenha acontecido de fato.
Esses sentimentos muitas vezes têm origem em vivências antigas, ligadas à forma como a pessoa aprendeu, ainda na infância, a se relacionar com as regras, com o desejo de ser boa, de não decepcionar, de ser “perfeita”.
Aos poucos, esse desejo de acertar em tudo se transforma em uma prisão interna, onde qualquer pequena falha vira motivo de angústia. E quanto mais a pessoa tenta controlar tudo, mais cresce a sensação de que algo ruim pode acontecer a qualquer momento.
É importante entender que ninguém precisa viver assim.
Buscar ajuda psicológica é um passo fundamental para sair desse ciclo de sofrimento. Através da psicoterapia, é possível dar nome a essas emoções, compreender suas raízes e, principalmente, construir uma forma mais leve e verdadeira de viver consigo e com os outros.
O processo terapêutico oferece um espaço seguro, sem julgamentos, onde o medo e a culpa podem ser escutados com cuidado, e onde, pouco a pouco, a pessoa pode se desapegar das exigências internas que tanto a machucam.
Se você sente que está vivendo esse tipo de angústia, saiba: não é frescura, não é exagero e não é algo que você precisa suportar sozinho(a). Você merece viver com mais leveza e paz, e a terapia pode ser o início desse caminho.
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Vanessa de Almeida
Psicóloga clínica e Psicoterapeuta de Casal e Indivíduos
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