A DOR DE CRESCER EM UMA FAMÍLIA DESESTRUTURADA
- psicovanessadealmeida
- 13 de nov. de 2021
- 2 min de leitura
A função de uma família é muito importante na vida de qualquer pessoa, sendo filhos ou pais.
É nosso primeiro grupo de contato, portanto ao nascer já existe um mundo pronto. Mundo este cheio de crenças e valores pré-concebidos que serão repassados de maneiras diversas e que podem causar traumas.
Mesmo sendo pais saudáveis, em algum momento, uma palavra pode ter um poder imenso no emocional do filho e este crescer com algum conflito, por isso o incentivo do diálogo na família é importante.
Quero destacar neste texto a família desestruturada. Família desestruturada é aquela que há sérios traumas, que são repetitivos e repassados a todos os membros do grupo familiar. Geralmente, são famílias rígidas que não falam muito sobre sentimentos, não são afetivas e evitam intimidade.
É importante destacar que as pessoas que compõem esse grupo familiar agem inconscientemente, num círculo vicioso, pois o padrão aprendido que os pais trazem para os filhos foi adquirido com os pais desses pais e assim sucessivamente.
Os pais também são filhos e, por vezes, transmitem seus traumas, que são a base de seus problemas psicológicos, aos filhos. Por isso, a importância de falar a respeito de algo que o incomoda, ou algo que te trava enquanto pessoa, um ressentimento, uma mágoa.
Receber um padrão disfuncional, principalmente na infância, pode gerar sérios problemas no futuro desse ser adulto. Vejamos alguns exemplos:
Responsabilidade exagerada;
Dificuldade em manter relacionamentos;
Reagir de maneira exagerada a críticas;
Desejar intimidade, mas ter medo dela;
Reagir com agressividade extrema;
Não conseguir ser feliz na relação de casal ou profissional.
É muito doloroso para um ser humano não conseguir ultrapassar barreiras emocionais que lhe travam diante de suas relações familiares, profissionais ou de trabalho. Pior disso tudo é que as pessoas que sofreram esses traumas têm grande dificuldade em reconhecer que existe algo errado a nível emocional, porque não suportam a ideia de tocarem em suas feridas, que sustentam vidas sintomáticas e disfuncionais.
A consequência é a autopunição que essas crenças internalizadas trazem para a vida desse indivíduo, assunto para outro texto.
Reflitam sobre suas relações!

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